
Sobre a Dra. Renata
Com 10 anos de formação em Medicina, atualmente faz parte do corpo clínico do Hospital Ernesto Dornelles e Hospital Mãe de Deus. Participa da Sociedade Brasileira de Hérnia (SBH) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva (Sobracil). Experiência na área pública e privada e preceptora da residência médica de cirurgia geral no Hospital Ernesto Dorneles.
Formação
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Medicina - Unisc 2013 CRMRS 38040
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Cirurgia Geral pelo Hospital Ernesto Dornelles 2016 RQE 29437
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Cirurgia do Aparelho Digestivo pelo HSL PUC - RS 2019 RQE 35878

PERGUNTAS FREQUENTES
Veja abaixo dúvidas frequentes sobre Cirurgia Geral e Digestiva
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O que é Hérnia inguinal?
Uma hérnia inguinal é uma condição em que o tecido mole, geralmente parte do intestino, protrui através de uma fraqueza ou abertura na parede muscular do abdômen na região da virilha. Essa protrusão pode causar desconforto, dor e, em alguns casos, complicações graves, como obstrução intestinal ou estrangulamento do tecido herniado.
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O que é Hérnia Umbilical?
Uma hérnia umbilical é uma condição em que parte do tecido, geralmente gordura ou parte do intestino delgado, se projeta através de uma fraqueza ou abertura na parede muscular do abdômen perto do umbigo. Essa protrusão cria uma protuberância visível e palpável na região do umbigo.
As hérnias umbilicais são mais comuns em bebês recém-nascidos, mas também podem ocorrer em adultos.
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O que é Hérnia Incisional?
Uma hérnia incisional é uma condição em que parte do tecido, como o intestino, gordura ou outros órgãos abdominais, se projeta através de uma incisão ou cicatriz em uma área onde foi realizada uma cirurgia abdominal anteriormente. Essa protrusão ocorre devido a uma fraqueza na parede abdominal na área da incisão.
As hérnias incisionais podem ocorrer após qualquer tipo de cirurgia abdominal, incluindo cirurgias de reparo de hérnias anteriores, apendicectomia, cirurgias de cólon, cesarianas, entre outras.
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O que é Hérnia Epigástrica?
Uma hérnia epigástrica é uma condição em que uma protuberância de tecido, geralmente gordura ou parte do intestino delgado, se projeta através de uma fraqueza na parede abdominal localizada entre o umbigo e o esterno (osso do peito), em uma área chamada de região epigástrica.
Essas hérnias podem se formar devido a uma fraqueza congênita na parede abdominal ou surgir ao longo do tempo devido a fatores como obesidade, gravidez, tosse crônica, levantamento de peso excessivo ou cirurgias abdominais prévias.
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Como é feita a Hernioplastia videolaparoscopica para o tratamento de Hérnia Inguinal e quais seus benefícios?
A hernioplastia videolaparoscópica é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo usado para reparar hérnias inguinais. Aqui está uma visão geral do procedimento e seus benefícios:
Procedimento:
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Anestesia: O paciente é anestesiado, geralmente com anestesia geral ou regional.
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Incisões pequenas: O cirurgião faz pequenas incisões na parede abdominal, geralmente de 0,5 a 1,5 cm de comprimento.
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Inserção de instrumentos: Pequenos instrumentos cirúrgicos e uma câmera de vídeo (laparoscópio) são inseridos através das incisões. O laparoscópio permite ao cirurgião visualizar o interior do abdômen em um monitor de vídeo.
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Criação de espaço: O cirurgião insufla dióxido de carbono no abdômen para criar espaço e melhor visualização dos tecidos.
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Redução da hérnia: O tecido herniado é empurrado de volta para dentro da cavidade abdominal.
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Reparo da parede abdominal: O cirurgião utiliza uma variedade de técnicas e materiais para fortalecer a parede abdominal na área da hérnia. Isso pode envolver a colocação de uma tela de malha sintética para reforçar a área enfraquecida e prevenir a recorrência da hérnia.
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Retirada dos instrumentos e fechamento das incisões: Após o reparo, os instrumentos são removidos e as incisões são fechadas, geralmente com suturas ou adesivos cirúrgicos.
Benefícios da Hernioplastia Videolaparoscópica:
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Menor trauma: Como as incisões são pequenas, há menos trauma nos tecidos circundantes, resultando em menos dor pós-operatória e tempo de recuperação mais curto.
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Menor tempo de internação: Geralmente, os pacientes podem ser liberados do hospital no mesmo dia ou no dia seguinte à cirurgia.
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Menor risco de infecção: As incisões menores reduzem o risco de infecção em comparação com a cirurgia aberta.
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Recuperação mais rápida: Os pacientes geralmente retornam às atividades normais mais rapidamente após a cirurgia laparoscópica em comparação com a cirurgia aberta.
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Melhor resultado estético: Como as incisões são pequenas e geralmente colocadas em áreas menos visíveis, há uma melhor aparência estética após a cicatrização.
No entanto, é importante notar que a escolha do tipo de procedimento (aberto ou laparoscópico) depende de vários fatores, incluindo o tamanho e a complexidade da hérnia, a experiência do cirurgião e as condições médicas individuais do paciente.
06
Cirurgia de pedra na vesícula, quando se
faz necessária?
A cirurgia para remover a vesícula biliar, conhecida como colecistectomia, é geralmente necessária quando uma pessoa desenvolve cálculos biliares sintomáticos ou complicações relacionadas à presença desses cálculos. Os cálculos biliares são depósitos endurecidos de fluidos digestivos que podem se formar na vesícula biliar. É importante discutir os riscos, benefícios e alternativas da cirurgia com um médico, que poderá avaliar o estado de saúde individual do paciente e recomendar o curso de tratamento mais apropriado. Em alguns casos, a cirurgia pode ser realizada de forma eletiva, enquanto em outros casos de emergência, como na presença de complicações graves, a cirurgia pode ser realizada de imediato.
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O que é Hérnia de Hiato?
A hérnia de hiato é uma condição em que uma porção do estômago se projeta através de uma abertura no diafragma, chamada de hiato esofágico. O diafragma é um músculo em forma de cúpula que separa o tórax do abdômen e é fundamental para a respiração. O hiato esofágico é uma abertura no diafragma através da qual o esôfago passa antes de se conectar ao estômago.
Existem dois tipos principais de hérnia de hiato:
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Hérnia de hiato por deslizamento (ou deslizante): Neste tipo, a porção superior do estômago, chamada de cárdia, e possivelmente uma parte do esôfago, se desliza através do hiato esofágico para o tórax. Isso pode ocorrer quando o músculo ao redor do hiato esofágico se enfraquece, permitindo que o estômago se mova para cima.
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Hérnia de hiato paraesofágica (ou paraesofágica): Neste tipo menos comum, o estômago permanece no lugar, mas uma parte dele passa através do hiato esofágico ao lado do esôfago e se aloja ao lado dele no tórax. Este tipo de hérnia pode ser mais propenso a complicações, como estrangulamento do estômago, onde o suprimento sanguíneo para a porção herniada é interrompido.
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Refluxo: o que é, sintomas e como tratar?
O refluxo gastroesofágico (também conhecido como refluxo ácido) é uma condição em que o conteúdo ácido do estômago retorna para o esôfago, o tubo que conecta a garganta ao estômago. Geralmente, o esfíncter esofágico inferior (EEI), uma válvula muscular na parte inferior do esôfago, impede que o ácido do estômago volte para cima. No entanto, se o EEI estiver enfraquecido ou relaxado, o ácido pode vazar para o esôfago, causando sintomas desconfortáveis.
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Sintomas do refluxo gastroesofágico podem incluir:
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Azia: Uma sensação de queimação no peito, muitas vezes após comer ou ao deitar.
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Regurgitação: Sensação de líquido ácido subindo pela garganta ou boca.
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Dor no peito: Pode ser confundida com dor cardíaca.
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Dificuldade para engolir: Sentir que há algo preso na garganta.
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Tosse crônica: Especialmente à noite.
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Rouquidão: Devido à irritação da garganta causada pelo ácido estomacal.
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Sensação de bolo na garganta: Sensação de algo preso na garganta.
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Tratamento do refluxo gastroesofágico inclui:
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Mudanças no estilo de vida:
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Evitar alimentos que desencadeiam os sintomas, como alimentos picantes, ácidos, gordurosos, cafeinados e alimentos com alto teor de tomate ou chocolate.
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Evitar refeições grandes e deitar-se logo após comer.
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Elevar a cabeceira da cama durante o sono.
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Perder peso, se estiver acima do peso.
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Quais são as principais cirurgias do aparelho digestivo?
Existem várias cirurgias realizadas no aparelho digestivo para tratar uma variedade de condições. Algumas das principais cirurgias do aparelho digestivo incluem:
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Cirurgia de hérnia inguinal: Realizada para corrigir uma hérnia na região da virilha, onde o tecido ou parte do intestino protrui através de uma fraqueza na parede abdominal.
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Cirurgia de hérnia umbilical: Feita para reparar uma hérnia que ocorre na região do umbigo, onde o tecido ou parte do intestino se projeta através de uma fraqueza na parede abdominal.
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Cirurgia de hérnia incisional: Realizada para corrigir uma hérnia que se desenvolve em uma incisão cirúrgica anterior na parede abdominal.
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Cirurgia de colecistectomia: Remoção cirúrgica da vesícula biliar, frequentemente realizada devido a cálculos biliares sintomáticos ou complicações relacionadas à vesícula biliar.
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Cirurgia de apendicectomia: Remoção cirúrgica do apêndice, geralmente devido a apendicite aguda, uma inflamação do apêndice.
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Cirurgia bariátrica: Procedimentos cirúrgicos realizados para auxiliar na perda de peso em pessoas com obesidade grave, como a banda gástrica, bypass gástrico ou gastrectomia vertical.
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Cirurgia de refluxo gastroesofágico: Inclui procedimentos como a fundoplicatura, que envolve envolver a parte superior do estômago em torno do esôfago para reforçar o esfíncter esofágico inferior e prevenir o refluxo ácido.
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Cirurgia de colostomia e ileostomia: Realizada para criar uma abertura no abdômen para permitir a eliminação de fezes quando o cólon ou o íleo não estão funcionando adequadamente.
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Cirurgia de ressecção intestinal: Remoção cirúrgica de parte do intestino devido a condições como doença de Crohn, câncer de intestino ou obstrução intestinal.
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Cirurgia de fístula anal: Realizada para tratar uma fístula anal, uma conexão anormal entre o reto ou o canal anal e a pele ao redor do ânus.
Essas são apenas algumas das principais cirurgias realizadas no aparelho digestivo, e muitas outras cirurgias específicas são realizadas para tratar uma variedade de condições gastrointestinais. A escolha do procedimento cirúrgico depende da condição médica específica do paciente e é determinada após uma avaliação completa pelo cirurgião.
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Apendicite: o que é e
como tratar?
A apendicite é uma condição em que o apêndice, uma pequena bolsa ligada ao intestino grosso, torna-se inflamado e infectado. Os sintomas incluem dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e febre.
O tratamento principal é a cirurgia para remover o apêndice inflamado, conhecida como apendicectomia. Isso geralmente é feito o mais rápido possível para evitar complicações. Em alguns casos, antibióticos podem ser usados antes da cirurgia.
A apendicite é uma emergência médica que requer atenção médica imediata para evitar complicações graves, como a ruptura do apêndice e peritonite.
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Você sabe o que é diverticulite?
A diverticulite é a inflamação ou infecção dos divertículos, pequenas bolsas na parede do cólon. Os sintomas incluem dor abdominal intensa, febre, náuseas e mudanças nos hábitos intestinais. O tratamento envolve repouso, antibióticos e analgésicos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária. Manter uma dieta saudável e rica em fibras ajuda a prevenir futuros episódios.
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Tumores Gastrointestinais: tudo o que você precisa saber.
Tumores gastrointestinais são crescimentos anormais de células no trato gastrointestinal, que inclui o esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso, fígado, pâncreas e ânus. Esses tumores podem ser benignos ou cancerosos e podem causar uma variedade de sintomas, incluindo dor abdominal, sangramento, mudanças nos hábitos intestinais, perda de peso inexplicada e fadiga. O tratamento para tumores gastrointestinais depende do tipo de tumor, sua localização e se é benigno ou canceroso, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia-alvo direcionada às células cancerosas. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento, e consultas regulares com um médico podem ajudar a detectar e tratar os tumores gastrointestinais precocemente.
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